sábado, 26 de janeiro de 2019

Knife of Dreams

Este é o décimo segundo livro da série Wheel of Time - sempre lembrando que eu considero New Spring o primeiro livro da série, apesar dele ser, pra todos os efeitos, apenas um prólogo.

Graças à eventos recentes que tomaram muito do meu tempo, eu levei longos 4 meses pra conseguir ouvir todo esse audiobook, o que deve ser algum recorde de lentidão... Graças à isso, admito que alguns dos eventos do livro ficaram meio borrados na minha memória, mas ainda assim, gostei bastante desse livro. Diferente dos dois livros anteriores - que pareceram não levar a trama adiante praticamente nada - esse livro tem MUITA coisa acontecendo! Com praticamente todos os personagens relevantes!

Como mantenho esse blog não apenas para que outras pessoas possam saber minha impressão sobre os livros que consumo, mas também para ajudar a minha própria memória terrivelmente ruim a lembrar das histórias contidas nesses livros, adiante haverá uma grande sessão de revelações sobre a trama.

Mas antes disso, devo dizer que este livro definitivamente reaviva o interesse na saga, diferente dos dois livros anteriores!

Definitivamente, leitura fortemente recomendada!

***** REVELAÇÕES SOBRE A TRAMA ADIANTE! *****

Por onde começar? Bom, direto no prólogo as coisas já começam bem! Galad Demodred, meio-irmao de Gawyn e Elayne Trakand, derrota Valda e obtêm uma Heron-Mark e o título de Capitão Comandante dos Capas Brancas. Isso vai gerar tramas interessantes nos futuros livros!

Perrin fiinalmente liberta Faile dos Shaido, e os Shaido retornam, derrotados para as terras Aiel. Três livros inteiros pra isso acontecer...

Matt é o personagem com os capítulos mais divertidos, e acaba se casando com Tuon, a Filha das Nove Luas, meio que "no susto" - eu admito que foi bem surpreendente pra mim o menos - eu achei que essa sub-trama ia levar mais tempo pra se desenvolver. Mas agora que essa parte se efetivou, vamos ver como vai ser o desenvolvimento do relacionamento entre uma nobre Seachan e o líder do Bando da Mão Vermelha!

Egwene, capturada pela Torre Branca, é considerada uma noviça e recebe um tratamento duro, mas se mantém senhora de sua posição como Amyrlin das Aes Sedai rebeldes.

Loial se casa, e discursa a favor dos Ogeirs assistirem os exercitos humanos na guerra - e inclusive troca golpes usando um machado contra Trllocs! Seria interessante ver tropas Ogeir lutando! Ah, seria!

O Ajah Vermelho e a Torre Negra concordam que as Aes Sedai tomem Asha'man como seus Sentinelas. Isso vai gerar tramas beeem divertidas!

Rand, apesar de ter livrado o lado masculino do Um Poder da maldição da loucura, está cada vez com menos controle sobre o Saidin. Rand e Lews Terhin fazem uma espécie de "pacto de suicídio" pra pararem de brigar pelo controle do Saidin, e concordam que devem morrer depois da Última Batalha. Indo negfociar uma trégua com as tropas Seanchan, Rand é enganado por Semirhage, disfarçada como Tuon, e na batalha que se segue ele perde uma das mãos, mas a Forsaken é capturada.
Rand tem dois ferimentos permanentes, dificuldades pra controlar o Um Poder e agora perdeu a mão. Cara, esse sujeito vai chegar na Ultima Batalha mais aleijado que um capitão pirata de desenho animado!

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

1356

1356 é o quarto livro da série A Busca do Graal, de Bernard Cornwell.

Bom, pra ser honesto, não sei se ele pode ser considerado parte daquela série, já que os três primeiros livros ldam com a busca do Graal de maneira definitiva, mas como os personagens são os mesmos, acho que é adequado considerar este livro parte daquela saga.

1356 se passa 10 anos depois dos eventos narrados em O Herege, e culmina com a Batalha de Poitiers, que ocorreu em setembro de 1356. Os eventos descritos no livro nos mostram como Thomas de Hookton, nosso protagonista, se envolve na famosa batalha da Guerra dos Cem Anos.

Pra quem não leu a trilogias do Grall, pode ser uma revelação sobre a trama dizer que Thomas continua vivo depois do final daquela história, mas isso era meio óbvio considerando que este livro é sequencia dquele. Se isso não era absolutamente óbvio pra alguém e eu entreguei mais do que deveria, eu lamento, honestamente - mas poxa, é meio óbvio!

Enfim!

Apesar da batalha de Poitiers ser o ponto alto do livro - as descrições de batalhas de Cornwell sempre são! - o miolo da história é deveras divertido! Há uma boa quantidade de sub-tramas instigantes, com vários personagens interessantes e uma narrativa muito mais empolgante do que a dos três outros livros da série - pelo menos pelo que eu me lembro deles. Há sequestros, emboscadas, cavaleiros andantes, batalhas pela honra, combates e intrigas palacianas, em um tom muito mais leve do que O Herege, principalmente.

Apesar de Thomas ser, fácil, o personagem mais interessante do livro, eu fique particularmente fascinado por Roland de Verrec, e admito que gostaria de ler um livro sobre sua história, seus feitos e possíveis conquistas posteriores à Batalha de Poitiers. Definitivamente seria um livro interessante de ler!

Mais um excelente livro de Cornwell. Não tão pesado e sinistro quanto a Trilogia do Graal, o que pode ser melhor para alguns e não tão interessante para outros, mas ainda assim um excelente livro, particularmente para aqueles interessados em histórias passadas na idade média - e em particular batalhas medievais!

Definitivamente leitura fortemente recomendada!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Lá e de Volta outra Vez!

Faz algum tempo que não conseguia tempo pra ler e menos ainda pra escrever as resenhas dos poucos livros que consegui consumir nesse último meio ano, desde que abri a Taverna do Valhalla - uma taverna, de fato, do tipo de local onde as pessoas entram pra beber hidromel, cerveja e um pedaço de pão, talvez, e falar mal do rei, dos problemas do condado e talvez começar uma boa briga. Sim, nós brigamos na Taverna do Valhalla - caso contrário, o nome faria pouco sentido... - mas de forma mais ou menos civilizada, com machados e espadas de espuma, em grupos organizados e com nenhum outro objetivo senão uns momentos de diversão.

E, como seria de se esperar, muita gente vem à Taverna pra jogar RPG -ou, eventualmente, jogos de cartas e tabuleiro. Sim, eu sou um nerd RPGista e obviamente esse foi o principal objetivo de abrir a Taverna!

Nesse tempo todo, só consegui ler um livro (1356, o quarto livro da série A Busca do Graal) e ouvir um audiobook (Knife of Dreams, o décimo segundo livro da série Wheel of Time) - Farei resenhas de ambos em breve - graças ao tempo que precisei não apenas para gerir a Taverna do Valhalla, mas também aprender sobre ter um negócio próprio, coisa totalmente nova pra mim. Além das muitas reviravoltas com relação à este empreendimento, a maior parte do meu tempo livre foi focado na produção do Guia de Tebryn, o livro do cenário oficial de Mighty Blade, que exigiu uma grande quantidade de esforço porque estava ligado à vários outros livros de outros livros ligados À Drakon ou à questões mecânicas do sistema em si - e estes livros ainda não foram lançados, o que significa que eu precisei escrever extensos trechos deles como parte da produção deste livro. Acreditem, foi um bocadinho de trabalho. Bem mais desgastante do que eu esperava, de fato.

A produção desse livro, de fato, me fez refletir se eu não deveria trazer o material do Cafeína Poliédrica pra cá - pra quem não sabe, tenho um segundo blog, bem mais magro do que o Café com Letra, exclusivamente sobre RPG, com resenhas de livros e sistemas e algum material autoral (praticamente todo voltado pra Mighty Blade). Fiz algumas pesquisas no material do Cafeína Poliédrica enquanto escrevia o Guia de Tebryn, e algum material presente no livro veio do blog - como personagens de nível 0 e equipamentos voltados pra aldeões - a maioria do material que apresentei no blog tratava justamente de regras para PdMs e plebeus porque, honestamente, nunca achei que teríamos espaço pra algo assim em um livro do Mighty Blade.

No fim, decidi que deveria manter ambos os blogs separados. Este é um blog voltado quase exclusivamente para literatura, e foi concebido pra isso, e o Cafeína Poliédrica é um blog sobre RPG, e apesar das duas coisas estarem intrinsecamente ligadas, são assuntos suficientemente diferentes para serem mantidos separados.

Bom, dito tudo isso, espero que eu consiga voltar à um ritmo razoável de publicação aqui no Café com Letra. Em breve farei as resenhas de Knife of Dreams e 1356, e espero poder ler e ouvir livros com um pouco mais de frequência nos próximos meses.

As ilustrações presentes aqui foram todas produzidas para o Guia de Tebryn, e eu achei adequado usá-las já que eu falei do livro - e porque eu gosto delas, também!

Enfim! Nos vemos em breve!