Criaturas Estranhas é um conjunto de contos reunidos por Neil Gaiman - o nome imenso do autor na capa me deu a impressão errada que o livro era de contos dele. Mas tem um diminuto "histórias selecionadas por" entre o título e o nome do autor. De Gaiman, mesmo, só há um conto, Pássaro do Sol, que também está no livro Coisas Frágeis, então não foi uma grande leitura.
Os outros contos, em geral, não me agradaram. Em parte porque o nome do livro é uma tradução muito porca do original, Unnatural Creatures, e a maioria dos contos não tem criaturas lá muito estranhas - e, na verdade, alguns deles sequer tê criaturas de fato, no caso dos contos Sorriso no Rosto e A Mantícora, A Sereia e Eu. No primeiro, uma garota engole um caroço mágico e aparentemente desenvolve temporariamente alguns poderes, até que o tal caroço é regurgitado. No segundo, se trata de uma vestimenta mágica (ou, mais provavelmente, uma alucinação, ao menos foi o que eu entendi....).
Venha, Dona Morte, é um caso a parte. Não se trata de uma criatura de fato, mas sim da materialização de um conceito (a morte, literalmente). Se esse conto for sobre uma criatura estranha, então Deuses Americanos é um livro sobre criaturas estranhas, não sobre, bem, deuses. Claro, se o livro se chamasse Criaturas Sobrenaturais, a questão seria um tanto diferente, mas a tradução não ajuda nem um pouco.
Prismática, O Mal Também se Levanta e O Sábio de Theare são um caso estranho nesse livro também. Eles são contos de espada e feitiçaria, e embora hajam, de fato, criaturas sobrenaturais nesses contos, elas são totalmente aceitas como parte natural do cenário. Ninguém se espanta com o fato delas estarem lá - no caso específico de O Sábio de Theare, não existe de fato uma criatura, mas sim uma pessoa com poderes especiais.
Os outros contos do livro realmente possuem criaturas estranhas - ou sobrenaturais - de fato. A criatura mais estranha de todas está no primeiro conto (cujo título é uma mancha), e é um conto estranho e interessante.
As Vespas Cartógrafas e as Abelhas Anarquistas tem uma escrita muito próxima de um documentário, e é algo chata de ler, não tendo um roteiro, de fato, e sim uma explicação detalhada sobre a vida das criaturas do título. Interessante, mas chato. Bem chato.
O Grifo e o Cônego Menor, Ou Todos os Mares com Ostras e Ozioma, a Maligna, possuem criaturas sobrenaturais interessantes, boas ideias e são bem escritas, e idealmente o livro traria uma leva de contos semelhantes à estes.
O Cacatuano: Ou, a Tia-Avó Willoughby, é um conto com semelhanças demais com Alice no País das Maravilhas pra eu ter realmente apreciado. Achei arrastado e chato. Mas a idéia do Cacatuano é interessante.
O Vôo do Cavalo, Gabriel-Ernest e O Lobisomem Cabal são, de longe, meus contos favoritos no livro. O primeiro é sobre cavalos e viagens no tempo, e a conclusão é absolutamente fenomenal. Os outros dois são simples, diretos e eficientes, tratando sobre Lobisomens, ambos.
No geral, achei um livro fraco. Poucos contos realmente bons, a maioria não passando de viagens meio psicodélicas sem um objetivo. Alguns contos seria mais interessantes se tivessem sido explorados como livros (no caso de Prismática e talvez o Sábio de Theare). Os poucos bons contos do livro não valeram a pena pra mim, principalmente pela falta de criaturas realmente estranhas - ou sobrenaturais, vá lá.
No geral, um livro fraco, com contos altamente esquecíveis - o que, alias, me deu trabalho pra fazer essa resenha, porque eu sequer lembrava de alguns dos contos depois que terminei de ler o livro, e precisei literalmente reler alguns finais e procurar resenhas....
terça-feira, 8 de outubro de 2019
Criaturas Estranhas
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quinta-feira, 29 de agosto de 2019
Ravens
Recentemente eu descobri que, em uma tentativa de atingir um público mais jovem, Robert Jordan relançou o primeiro livro da série Wheel of Times, (The Eye of the World) em dois livros menores, ao invés de um único volume. O primeiro livro foi entitulado From the Two Rivers e o segundo To The Blight. A idéia por trás desse relançamento era tornar os livros mais curtos para atrair um público mais jovem - já que adolescentes ficam assustados diante de livros longos - para introduzi-los à série.
A parte mais interessante disso é que, como parte dessa reedição, Robert Jordan escreveu um novo prólogo para a série, incluyso no livro From the Two Rivers. O prólogo é contado do ponto de vista de Igwaine, e apresenta personagens muito mais novos, anos antes do começo da série.
O novo conteúdo foi criado especificamente para um público adolescente, mas ainda assim, é um conteúdo definitivamente interessante!
Este novo prólogo é entitulado Ravens, e definitivamente vale a leitura para aqueles interessados na série!
Vou deixar aqui um link onde o prólogo pode ser lido em inglês.
Boa leitura!
A parte mais interessante disso é que, como parte dessa reedição, Robert Jordan escreveu um novo prólogo para a série, incluyso no livro From the Two Rivers. O prólogo é contado do ponto de vista de Igwaine, e apresenta personagens muito mais novos, anos antes do começo da série.
O novo conteúdo foi criado especificamente para um público adolescente, mas ainda assim, é um conteúdo definitivamente interessante!
Este novo prólogo é entitulado Ravens, e definitivamente vale a leitura para aqueles interessados na série!
Vou deixar aqui um link onde o prólogo pode ser lido em inglês.
Boa leitura!
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quarta-feira, 15 de maio de 2019
The Gathering Storm
Pra além de uma falta de tempo crônica que se abateu sobre mim no último ano, devido à uma série de mudanças na minha vida, este audio book levou muito mais tempo que o normal pra ser começado porque, honestamente, eu estava com um certo receio com relação à ele. Isso porque, para aqueles que não sabem, Robert Jordan faleceu antes de concluir o que seria o último volume da série. Ele conseguiu, no entanto, deixar uma série de indicações e textos não concluídos para que a série fosse terminada. Eventualmente a esposa de Jordan decidiu o nome do autor que fecharia a série, o relativamente novato Brandon Sanderson, que até aquele momento só havia escrito 5 livros, três deles voltados para o público adolescente. E eu admito que, pessoalmente, estava preocupado com a mudança de autor. Mesmo não tendo ficado particularmente entusiasmado com os últimos três livros da série - ou talvez por conta disso - a mudança de autor me preocupou bastante.
Mas, para minha felicidade, após meses protelando o início desse livro, eu finalmente fui ouvi-lo. E, oh, que feliz surpresa eu tive!
Antes de entrar nos detalhes sobre o livro em si, deixem eu fazer algumas pequenas observações aqui. Primeiro de tudo, nesses último volumes da série eu vou falar livremente do conteúdo das histórias sem me preocupar com revelações sobre a trama - esse é o décimo quarto volume da série, então não faz mais muito sentido ficar falando "por cima" da série e deixar as narrativas sobre eventos importantes em uma sessão separada. Esse é o início da conclusão da história, então se alguém já leu minhas resenhas até aqui, já sabe que os personagens principais continuam vivos, e que eles é que vão estar no final da saga, seja lá como ela será concluída.
Dito isso, vamos falar um pouco sobre o autor: Não li nada de Sanderson antes desse livro, e só comecei a ler a série depois de sua conclusão, então eu não senti a angústia que alguns fãs da série devem ter sentido quando Jordan faleceu e seu trabalho ficou inacabado, sem uma certeza de que seria de fato concluído. Se eu protelei o início da leitura desse livro em condições ideais, imagino como alguns leitores da série devem ter se sentido sobre o assunto na época...
Sanderson pegou os manuscritos do que seria o último volume da série e, após ler o conteúdo, decidiu que um único volume seria muito pouco para concluir a série. Então decidiu que deveria escrever três livros para concluir a história iniciada por Jordan. Novamente, não tenho como saber como isso foi recebido pelos fãs na época, mas eu fiquei um pouco preocupado ao chegar nesse ponto da série - afinal, três livros é muito mais do que suficiente para acabar com uma série!
Após ler o primeiro volume da conclusão escrita por Sanderso, no entanto, estou convencido de que ele definitivamente fará um bom trabalho na conclusão da história. Ele definitivamente fez um excelente trabalho nesse primeiro livro!
Obviamente, a narrativa de Sanderson não é a mesma de Jordan, e isso é notável ao longo do livro. Ele consegue, no entanto, manter a fidelidade com relação à narrativa de Jordan, e o desenvolvimento de personagens que ele conduz com Rand e Egwene nesse livro é magnífico! Depois de três volumes em que não houve praticamente nenhum desenvolvimento de plot ou de personagens, fiquei impressionado com o trabalho de Sanderson em levar Rand e Egwene adiante durante os eventos desse livro.
Rand por um lado estava uma ruína física, mental e emocional no começo do livro, devido à todos os eventos dos livros passados. O desenvolvimento do personagem ao longo do livro, e a conclusão dele no último capítulo me fizeram sorrir de satisfação "Sim! SIM!" eu gritei sozinho ao escutar a conclusão do livro.
Egwene, por outro lado, passa por um processo agudo de amadurecimento ao longo desse livro, dentro da Torre Branca. Enquanto Rand precisa deixar de lado o processo de "endurecer" para conseguir resistir aos eventos á sua frente - coisa que, honestamente, não estava dando muito certo.... - Egwene precisa abraçar os ensinamentos que lhe foram dados de forma teórica ou empírica para suportar as provações pelas quais passa ao longo do livro.
Há uma boa quantidade de ação ao longo do livro, e os capítulos finais, com a batalha na Torre Branca é simplesmente excepcional!
Infelizmente, o mesmo não pode ser dito sobre Perrin e Mat, cujos capítulos parecem escritos com uma certa incerteza de como devem ser desenvolvidos. Especificamente os caítulos sobre Mat parecem excepcionalmente descolados e sem relevância para a história como um todo, e esses dois personagens não sofreram praticamente nenhum desenvolvimento ao longo do livro - o que é uma pena, já que Perrin é meu personagem favorito, e Mat se tornou uma pessa bastante relevante para a história graças aos eventos do final de Knife of Dreams.
Gostei muito do modo como Sanderson escreve - só o fato dele não ficar colocando em cada livro os "pensamentos" dos personagens masculinos diante de sua inaptidão para compreendem as mulheres já é, por sí só, um ganho pra série. Sério, aquilo era chato. Espero poder ouvir os últimos dois livros em breve, para saber como a história acaba, sabendo agora que a narrativa está em boas mãos.
Assim como o resto todo da série, leitura fortemente recomendada!
Mas, para minha felicidade, após meses protelando o início desse livro, eu finalmente fui ouvi-lo. E, oh, que feliz surpresa eu tive!
Antes de entrar nos detalhes sobre o livro em si, deixem eu fazer algumas pequenas observações aqui. Primeiro de tudo, nesses último volumes da série eu vou falar livremente do conteúdo das histórias sem me preocupar com revelações sobre a trama - esse é o décimo quarto volume da série, então não faz mais muito sentido ficar falando "por cima" da série e deixar as narrativas sobre eventos importantes em uma sessão separada. Esse é o início da conclusão da história, então se alguém já leu minhas resenhas até aqui, já sabe que os personagens principais continuam vivos, e que eles é que vão estar no final da saga, seja lá como ela será concluída.
Dito isso, vamos falar um pouco sobre o autor: Não li nada de Sanderson antes desse livro, e só comecei a ler a série depois de sua conclusão, então eu não senti a angústia que alguns fãs da série devem ter sentido quando Jordan faleceu e seu trabalho ficou inacabado, sem uma certeza de que seria de fato concluído. Se eu protelei o início da leitura desse livro em condições ideais, imagino como alguns leitores da série devem ter se sentido sobre o assunto na época...
Sanderson pegou os manuscritos do que seria o último volume da série e, após ler o conteúdo, decidiu que um único volume seria muito pouco para concluir a série. Então decidiu que deveria escrever três livros para concluir a história iniciada por Jordan. Novamente, não tenho como saber como isso foi recebido pelos fãs na época, mas eu fiquei um pouco preocupado ao chegar nesse ponto da série - afinal, três livros é muito mais do que suficiente para acabar com uma série!
Após ler o primeiro volume da conclusão escrita por Sanderso, no entanto, estou convencido de que ele definitivamente fará um bom trabalho na conclusão da história. Ele definitivamente fez um excelente trabalho nesse primeiro livro!
Obviamente, a narrativa de Sanderson não é a mesma de Jordan, e isso é notável ao longo do livro. Ele consegue, no entanto, manter a fidelidade com relação à narrativa de Jordan, e o desenvolvimento de personagens que ele conduz com Rand e Egwene nesse livro é magnífico! Depois de três volumes em que não houve praticamente nenhum desenvolvimento de plot ou de personagens, fiquei impressionado com o trabalho de Sanderson em levar Rand e Egwene adiante durante os eventos desse livro.
Rand por um lado estava uma ruína física, mental e emocional no começo do livro, devido à todos os eventos dos livros passados. O desenvolvimento do personagem ao longo do livro, e a conclusão dele no último capítulo me fizeram sorrir de satisfação "Sim! SIM!" eu gritei sozinho ao escutar a conclusão do livro.
Egwene, por outro lado, passa por um processo agudo de amadurecimento ao longo desse livro, dentro da Torre Branca. Enquanto Rand precisa deixar de lado o processo de "endurecer" para conseguir resistir aos eventos á sua frente - coisa que, honestamente, não estava dando muito certo.... - Egwene precisa abraçar os ensinamentos que lhe foram dados de forma teórica ou empírica para suportar as provações pelas quais passa ao longo do livro.
Há uma boa quantidade de ação ao longo do livro, e os capítulos finais, com a batalha na Torre Branca é simplesmente excepcional!
Infelizmente, o mesmo não pode ser dito sobre Perrin e Mat, cujos capítulos parecem escritos com uma certa incerteza de como devem ser desenvolvidos. Especificamente os caítulos sobre Mat parecem excepcionalmente descolados e sem relevância para a história como um todo, e esses dois personagens não sofreram praticamente nenhum desenvolvimento ao longo do livro - o que é uma pena, já que Perrin é meu personagem favorito, e Mat se tornou uma pessa bastante relevante para a história graças aos eventos do final de Knife of Dreams.
Gostei muito do modo como Sanderson escreve - só o fato dele não ficar colocando em cada livro os "pensamentos" dos personagens masculinos diante de sua inaptidão para compreendem as mulheres já é, por sí só, um ganho pra série. Sério, aquilo era chato. Espero poder ouvir os últimos dois livros em breve, para saber como a história acaba, sabendo agora que a narrativa está em boas mãos.
Assim como o resto todo da série, leitura fortemente recomendada!
sábado, 26 de janeiro de 2019
Knife of Dreams
Este é o décimo segundo livro da série Wheel of Time - sempre lembrando que eu considero New Spring o primeiro livro da série, apesar dele ser, pra todos os efeitos, apenas um prólogo.
Graças à eventos recentes que tomaram muito do meu tempo, eu levei longos 4 meses pra conseguir ouvir todo esse audiobook, o que deve ser algum recorde de lentidão... Graças à isso, admito que alguns dos eventos do livro ficaram meio borrados na minha memória, mas ainda assim, gostei bastante desse livro. Diferente dos dois livros anteriores - que pareceram não levar a trama adiante praticamente nada - esse livro tem MUITA coisa acontecendo! Com praticamente todos os personagens relevantes!
Como mantenho esse blog não apenas para que outras pessoas possam saber minha impressão sobre os livros que consumo, mas também para ajudar a minha própria memória terrivelmente ruim a lembrar das histórias contidas nesses livros, adiante haverá uma grande sessão de revelações sobre a trama.
Mas antes disso, devo dizer que este livro definitivamente reaviva o interesse na saga, diferente dos dois livros anteriores!
Definitivamente, leitura fortemente recomendada!
***** REVELAÇÕES SOBRE A TRAMA ADIANTE! *****
Por onde começar? Bom, direto no prólogo as coisas já começam bem! Galad Demodred, meio-irmao de Gawyn e Elayne Trakand, derrota Valda e obtêm uma Heron-Mark e o título de Capitão Comandante dos Capas Brancas. Isso vai gerar tramas interessantes nos futuros livros!
Perrin fiinalmente liberta Faile dos Shaido, e os Shaido retornam, derrotados para as terras Aiel. Três livros inteiros pra isso acontecer...
Matt é o personagem com os capítulos mais divertidos, e acaba se casando com Tuon, a Filha das Nove Luas, meio que "no susto" - eu admito que foi bem surpreendente pra mim o menos - eu achei que essa sub-trama ia levar mais tempo pra se desenvolver. Mas agora que essa parte se efetivou, vamos ver como vai ser o desenvolvimento do relacionamento entre uma nobre Seachan e o líder do Bando da Mão Vermelha!
Egwene, capturada pela Torre Branca, é considerada uma noviça e recebe um tratamento duro, mas se mantém senhora de sua posição como Amyrlin das Aes Sedai rebeldes.
Loial se casa, e discursa a favor dos Ogeirs assistirem os exercitos humanos na guerra - e inclusive troca golpes usando um machado contra Trllocs! Seria interessante ver tropas Ogeir lutando! Ah, seria!
O Ajah Vermelho e a Torre Negra concordam que as Aes Sedai tomem Asha'man como seus Sentinelas. Isso vai gerar tramas beeem divertidas!
Rand, apesar de ter livrado o lado masculino do Um Poder da maldição da loucura, está cada vez com menos controle sobre o Saidin. Rand e Lews Terhin fazem uma espécie de "pacto de suicídio" pra pararem de brigar pelo controle do Saidin, e concordam que devem morrer depois da Última Batalha. Indo negfociar uma trégua com as tropas Seanchan, Rand é enganado por Semirhage, disfarçada como Tuon, e na batalha que se segue ele perde uma das mãos, mas a Forsaken é capturada.
Rand tem dois ferimentos permanentes, dificuldades pra controlar o Um Poder e agora perdeu a mão. Cara, esse sujeito vai chegar na Ultima Batalha mais aleijado que um capitão pirata de desenho animado!
Graças à eventos recentes que tomaram muito do meu tempo, eu levei longos 4 meses pra conseguir ouvir todo esse audiobook, o que deve ser algum recorde de lentidão... Graças à isso, admito que alguns dos eventos do livro ficaram meio borrados na minha memória, mas ainda assim, gostei bastante desse livro. Diferente dos dois livros anteriores - que pareceram não levar a trama adiante praticamente nada - esse livro tem MUITA coisa acontecendo! Com praticamente todos os personagens relevantes!
Como mantenho esse blog não apenas para que outras pessoas possam saber minha impressão sobre os livros que consumo, mas também para ajudar a minha própria memória terrivelmente ruim a lembrar das histórias contidas nesses livros, adiante haverá uma grande sessão de revelações sobre a trama.
Mas antes disso, devo dizer que este livro definitivamente reaviva o interesse na saga, diferente dos dois livros anteriores!
Definitivamente, leitura fortemente recomendada!
***** REVELAÇÕES SOBRE A TRAMA ADIANTE! *****
Por onde começar? Bom, direto no prólogo as coisas já começam bem! Galad Demodred, meio-irmao de Gawyn e Elayne Trakand, derrota Valda e obtêm uma Heron-Mark e o título de Capitão Comandante dos Capas Brancas. Isso vai gerar tramas interessantes nos futuros livros!
Perrin fiinalmente liberta Faile dos Shaido, e os Shaido retornam, derrotados para as terras Aiel. Três livros inteiros pra isso acontecer...
Matt é o personagem com os capítulos mais divertidos, e acaba se casando com Tuon, a Filha das Nove Luas, meio que "no susto" - eu admito que foi bem surpreendente pra mim o menos - eu achei que essa sub-trama ia levar mais tempo pra se desenvolver. Mas agora que essa parte se efetivou, vamos ver como vai ser o desenvolvimento do relacionamento entre uma nobre Seachan e o líder do Bando da Mão Vermelha!
Egwene, capturada pela Torre Branca, é considerada uma noviça e recebe um tratamento duro, mas se mantém senhora de sua posição como Amyrlin das Aes Sedai rebeldes.
Loial se casa, e discursa a favor dos Ogeirs assistirem os exercitos humanos na guerra - e inclusive troca golpes usando um machado contra Trllocs! Seria interessante ver tropas Ogeir lutando! Ah, seria!
O Ajah Vermelho e a Torre Negra concordam que as Aes Sedai tomem Asha'man como seus Sentinelas. Isso vai gerar tramas beeem divertidas!
Rand, apesar de ter livrado o lado masculino do Um Poder da maldição da loucura, está cada vez com menos controle sobre o Saidin. Rand e Lews Terhin fazem uma espécie de "pacto de suicídio" pra pararem de brigar pelo controle do Saidin, e concordam que devem morrer depois da Última Batalha. Indo negfociar uma trégua com as tropas Seanchan, Rand é enganado por Semirhage, disfarçada como Tuon, e na batalha que se segue ele perde uma das mãos, mas a Forsaken é capturada.
Rand tem dois ferimentos permanentes, dificuldades pra controlar o Um Poder e agora perdeu a mão. Cara, esse sujeito vai chegar na Ultima Batalha mais aleijado que um capitão pirata de desenho animado!
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terça-feira, 15 de janeiro de 2019
1356
1356 é o quarto livro da série A Busca do Graal, de Bernard Cornwell.
Bom, pra ser honesto, não sei se ele pode ser considerado parte daquela série, já que os três primeiros livros ldam com a busca do Graal de maneira definitiva, mas como os personagens são os mesmos, acho que é adequado considerar este livro parte daquela saga.
1356 se passa 10 anos depois dos eventos narrados em O Herege, e culmina com a Batalha de Poitiers, que ocorreu em setembro de 1356. Os eventos descritos no livro nos mostram como Thomas de Hookton, nosso protagonista, se envolve na famosa batalha da Guerra dos Cem Anos.
Pra quem não leu a trilogias do Grall, pode ser uma revelação sobre a trama dizer que Thomas continua vivo depois do final daquela história, mas isso era meio óbvio considerando que este livro é sequencia dquele. Se isso não era absolutamente óbvio pra alguém e eu entreguei mais do que deveria, eu lamento, honestamente - mas poxa, é meio óbvio!
Enfim!
Apesar da batalha de Poitiers ser o ponto alto do livro - as descrições de batalhas de Cornwell sempre são! - o miolo da história é deveras divertido! Há uma boa quantidade de sub-tramas instigantes, com vários personagens interessantes e uma narrativa muito mais empolgante do que a dos três outros livros da série - pelo menos pelo que eu me lembro deles. Há sequestros, emboscadas, cavaleiros andantes, batalhas pela honra, combates e intrigas palacianas, em um tom muito mais leve do que O Herege, principalmente.
Apesar de Thomas ser, fácil, o personagem mais interessante do livro, eu fique particularmente fascinado por Roland de Verrec, e admito que gostaria de ler um livro sobre sua história, seus feitos e possíveis conquistas posteriores à Batalha de Poitiers. Definitivamente seria um livro interessante de ler!
Mais um excelente livro de Cornwell. Não tão pesado e sinistro quanto a Trilogia do Graal, o que pode ser melhor para alguns e não tão interessante para outros, mas ainda assim um excelente livro, particularmente para aqueles interessados em histórias passadas na idade média - e em particular batalhas medievais!
Definitivamente leitura fortemente recomendada!
Bom, pra ser honesto, não sei se ele pode ser considerado parte daquela série, já que os três primeiros livros ldam com a busca do Graal de maneira definitiva, mas como os personagens são os mesmos, acho que é adequado considerar este livro parte daquela saga.
1356 se passa 10 anos depois dos eventos narrados em O Herege, e culmina com a Batalha de Poitiers, que ocorreu em setembro de 1356. Os eventos descritos no livro nos mostram como Thomas de Hookton, nosso protagonista, se envolve na famosa batalha da Guerra dos Cem Anos.
Pra quem não leu a trilogias do Grall, pode ser uma revelação sobre a trama dizer que Thomas continua vivo depois do final daquela história, mas isso era meio óbvio considerando que este livro é sequencia dquele. Se isso não era absolutamente óbvio pra alguém e eu entreguei mais do que deveria, eu lamento, honestamente - mas poxa, é meio óbvio!
Enfim!
Apesar da batalha de Poitiers ser o ponto alto do livro - as descrições de batalhas de Cornwell sempre são! - o miolo da história é deveras divertido! Há uma boa quantidade de sub-tramas instigantes, com vários personagens interessantes e uma narrativa muito mais empolgante do que a dos três outros livros da série - pelo menos pelo que eu me lembro deles. Há sequestros, emboscadas, cavaleiros andantes, batalhas pela honra, combates e intrigas palacianas, em um tom muito mais leve do que O Herege, principalmente.
Apesar de Thomas ser, fácil, o personagem mais interessante do livro, eu fique particularmente fascinado por Roland de Verrec, e admito que gostaria de ler um livro sobre sua história, seus feitos e possíveis conquistas posteriores à Batalha de Poitiers. Definitivamente seria um livro interessante de ler!
Mais um excelente livro de Cornwell. Não tão pesado e sinistro quanto a Trilogia do Graal, o que pode ser melhor para alguns e não tão interessante para outros, mas ainda assim um excelente livro, particularmente para aqueles interessados em histórias passadas na idade média - e em particular batalhas medievais!
Definitivamente leitura fortemente recomendada!
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segunda-feira, 7 de janeiro de 2019
Lá e de Volta outra Vez!
Faz algum tempo que não conseguia tempo pra ler e menos ainda pra escrever as resenhas dos poucos livros que consegui consumir nesse último meio ano, desde que abri a Taverna do Valhalla - uma taverna, de fato, do tipo de local onde as pessoas entram pra beber hidromel, cerveja e um pedaço de pão, talvez, e falar mal do rei, dos problemas do condado e talvez começar uma boa briga. Sim, nós brigamos na Taverna do Valhalla - caso contrário, o nome faria pouco sentido... - mas de forma mais ou menos civilizada, com machados e espadas de espuma, em grupos organizados e com nenhum outro objetivo senão uns momentos de diversão.
E, como seria de se esperar, muita gente vem à Taverna pra jogar RPG -ou, eventualmente, jogos de cartas e tabuleiro. Sim, eu sou um nerd RPGista e obviamente esse foi o principal objetivo de abrir a Taverna!
Nesse tempo todo, só consegui ler um livro (1356, o quarto livro da série A Busca do Graal) e ouvir um audiobook (Knife of Dreams, o décimo segundo livro da série Wheel of Time) - Farei resenhas de ambos em breve - graças ao tempo que precisei não apenas para gerir a Taverna do Valhalla, mas também aprender sobre ter um negócio próprio, coisa totalmente nova pra mim. Além das muitas reviravoltas com relação à este empreendimento, a maior parte do meu tempo livre foi focado na produção do Guia de Tebryn, o livro do cenário oficial de Mighty Blade, que exigiu uma grande quantidade de esforço porque estava ligado à vários outros livros de outros livros ligados À Drakon ou à questões mecânicas do sistema em si - e estes livros ainda não foram lançados, o que significa que eu precisei escrever extensos trechos deles como parte da produção deste livro. Acreditem, foi um bocadinho de trabalho. Bem mais desgastante do que eu esperava, de fato.
A produção desse livro, de fato, me fez refletir se eu não deveria trazer o material do Cafeína Poliédrica pra cá - pra quem não sabe, tenho um segundo blog, bem mais magro do que o Café com Letra, exclusivamente sobre RPG, com resenhas de livros e sistemas e algum material autoral (praticamente todo voltado pra Mighty Blade). Fiz algumas pesquisas no material do Cafeína Poliédrica enquanto escrevia o Guia de Tebryn, e algum material presente no livro veio do blog - como personagens de nível 0 e equipamentos voltados pra aldeões - a maioria do material que apresentei no blog tratava justamente de regras para PdMs e plebeus porque, honestamente, nunca achei que teríamos espaço pra algo assim em um livro do Mighty Blade.
No fim, decidi que deveria manter ambos os blogs separados. Este é um blog voltado quase exclusivamente para literatura, e foi concebido pra isso, e o Cafeína Poliédrica é um blog sobre RPG, e apesar das duas coisas estarem intrinsecamente ligadas, são assuntos suficientemente diferentes para serem mantidos separados.
Bom, dito tudo isso, espero que eu consiga voltar à um ritmo razoável de publicação aqui no Café com Letra. Em breve farei as resenhas de Knife of Dreams e 1356, e espero poder ler e ouvir livros com um pouco mais de frequência nos próximos meses.
As ilustrações presentes aqui foram todas produzidas para o Guia de Tebryn, e eu achei adequado usá-las já que eu falei do livro - e porque eu gosto delas, também!
Enfim! Nos vemos em breve!
E, como seria de se esperar, muita gente vem à Taverna pra jogar RPG -ou, eventualmente, jogos de cartas e tabuleiro. Sim, eu sou um nerd RPGista e obviamente esse foi o principal objetivo de abrir a Taverna!
Nesse tempo todo, só consegui ler um livro (1356, o quarto livro da série A Busca do Graal) e ouvir um audiobook (Knife of Dreams, o décimo segundo livro da série Wheel of Time) - Farei resenhas de ambos em breve - graças ao tempo que precisei não apenas para gerir a Taverna do Valhalla, mas também aprender sobre ter um negócio próprio, coisa totalmente nova pra mim. Além das muitas reviravoltas com relação à este empreendimento, a maior parte do meu tempo livre foi focado na produção do Guia de Tebryn, o livro do cenário oficial de Mighty Blade, que exigiu uma grande quantidade de esforço porque estava ligado à vários outros livros de outros livros ligados À Drakon ou à questões mecânicas do sistema em si - e estes livros ainda não foram lançados, o que significa que eu precisei escrever extensos trechos deles como parte da produção deste livro. Acreditem, foi um bocadinho de trabalho. Bem mais desgastante do que eu esperava, de fato.
A produção desse livro, de fato, me fez refletir se eu não deveria trazer o material do Cafeína Poliédrica pra cá - pra quem não sabe, tenho um segundo blog, bem mais magro do que o Café com Letra, exclusivamente sobre RPG, com resenhas de livros e sistemas e algum material autoral (praticamente todo voltado pra Mighty Blade). Fiz algumas pesquisas no material do Cafeína Poliédrica enquanto escrevia o Guia de Tebryn, e algum material presente no livro veio do blog - como personagens de nível 0 e equipamentos voltados pra aldeões - a maioria do material que apresentei no blog tratava justamente de regras para PdMs e plebeus porque, honestamente, nunca achei que teríamos espaço pra algo assim em um livro do Mighty Blade.
No fim, decidi que deveria manter ambos os blogs separados. Este é um blog voltado quase exclusivamente para literatura, e foi concebido pra isso, e o Cafeína Poliédrica é um blog sobre RPG, e apesar das duas coisas estarem intrinsecamente ligadas, são assuntos suficientemente diferentes para serem mantidos separados.
Bom, dito tudo isso, espero que eu consiga voltar à um ritmo razoável de publicação aqui no Café com Letra. Em breve farei as resenhas de Knife of Dreams e 1356, e espero poder ler e ouvir livros com um pouco mais de frequência nos próximos meses.
As ilustrações presentes aqui foram todas produzidas para o Guia de Tebryn, e eu achei adequado usá-las já que eu falei do livro - e porque eu gosto delas, também!
Enfim! Nos vemos em breve!
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