sábado, 19 de abril de 2014

O Máscara de Ferro

Malditas versões infanto-juvenis, sempre me enganando! Depois de Irmãos Corsos, tenho procurado outras obras de Dumas pra ler, mas infelizmente, só encontro versões "resumidas pra adolescentes" de todas as obras dele. Leitura corrida, com algumas passagens tão, mas tão retalhadas, que chegam a perder o sentido, e diálogos tão mutilados que perdem todo o impacto.

Nada contra livros infanto-juvenis escritos como tal, mas essas versões de "grandes clássicos" destroem a coisa toda!

Acabei lendo essa porcaria em coisa de uma hora e meia - quatro viagens de ônibus pro trabalho, em um dia particularmente corrido - por não ter outra opção, já que esse foi o livro que peguei na pressa de sair logo cedo.

Resumidamente, Aramis é um babaca, Dartagnan um retardado, Porthos um bonecão de posto e Athos é o último à saber, em uma história sobre um sujeito preso que é solto e volta a ser preso.

Malditas versões infanto-juvenis!

Eu ia até levar esse livro pra algum sebo e tentar trocar, mas não quero que mais ninguém precise passar por isso como eu passei. Vou usar as páginas pra iniciar alguma fogueira ou um fogo pra churrasco. Darei um fim digno pra todas as árvores que deram sua vida pra que essa coisa fosse publicada.

Ah, e não, eu não me dei ao trabalho de procurar uma capa mais decente. Gostaria, no entanto, que os malditos redatores dessas tragédias colocassem capas mais apropriadas nesses livros, como essa imagem aqui na direita. Pelo menos leitores incautos seriam enganados com menos frequência, penso eu.

Só me dei ao trabalho de escrever essa resenha pra lembrar - ou avisar - as pessoas que não, não há vida inteligente nas versões infanto-juvenis de grandes obras. Não há.

*Grunhe*

Malditas versões infanto-juvenis!

Nenhum comentário:

Postar um comentário