sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Essas Estrelas são Nossas!

Esse livro tem uma pequena história curiosa. Quando chego na Montecristo, enquanto espero o café, geralmente dou uma passada de olho pela estante de ficção científica - eu olharia a de fantasia com mais frequência, se eles tivessem uma sessão específica pra isso. Dia desses, olhando os livros, achei um título curioso: Essas Estrelas são Nossas, Poul Anderson! Eu não tinha lido nada do autor até aquela altura, mas o nome me soava familiar. Achei que o livro tratava de uma space opera com um personagem chamado Poul anderson - Alguém lembra do Paul Altreides? Ou do famigerado mr. anderson? Pois é, mistura tudo, a gente nunca sabe...

Olhei só a lombada do livro, e a minha curiosidade sobre o tal personagem sequer foi suficiente pra tirar o livro da estante.

Pois bem. Nessa mesma tarde, alguns cafés depois, acabei me dando de cara com a capa de outro livro, sobre o qual já falei aqui. Daí que o nome do autor era Poul Anderson, e nesse momento, a minha curiosidade ficou aguçada. Será que era coincidência o nome do personagem e do autor serem iguais? Ou será que o personagem era uma homenagem ao autor? Peguei o livro da estante para ver se havia alguma explicação sobre isso na orelha ou contracapa. Mas a explicação, muito mais simples e não tão interessante, estava na capa do livro. Essas Estrelas são Nossas! Poul Anderson. O sujeito que fez a lombada da capa colocou o ponto de exclamação depois do nome do autor. Tudo com a mesma fonte, praticamente o mesmo tamanho... Malditos revisores inúteis.

Mas enfim! E quanto ao livro?

Essas Estrelas são Nossas! é basicamente um livro do James Bond (dos filmes dos anos 80, não dos livros) no espaço. É divertido, fácil de ler, previsível e tem algumas idéias interessantes. Gosto muito dos alienígenas que o Poul Anderson cria.

Ah, a resenha na contra-capa é uma mentira deslavada. A espiã loura é uma guria meteorologista do interior, os tais seres do espaço que já arrasaram e saquearam inúmeras galáxias são uma coligação de mundos rival à terra, e o ataque não é ao sistema solar de forma alguma, mas à um planeta de nome Raposa ao redor de uma tal estrela Cerúlea. Até onde alcança meu conhecimento de astronomia, tudo invenção da mente do autor.

Mas, como eu disse, é um livro divertido. Desses de ler como se assiste filme da sessão da tarde. Sem muitas complicações nem questionamentos, só briga entre o espião terráqueo e os vilões intergalácticos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário