domingo, 23 de janeiro de 2011

Longe é um lugar que não existe


Ganhei esta livro de presente da minha mãe, quando estivemos na feira do livro de Pelotas do ano passado, junto com o Bento e mais algumas outras "guloseimas literárias" - sobre as quais espero eventualmente falar aqui. Já reli ele duas vezes desde então. E vou ler algumas vezes mais, com certeza.

Há algumas questões que considero relevantes sobre este livro. Além de ter sido por Richard Bach, que tem alguns bons livros - já falei do Biplano por aqui - este livro tem um valor sentimental muito grande pra mim.

É o primeiro livro que eu lembro de ter lido.

Não, ele certamente não foi o primeiro livro que eu lí - até pouco tempo atrás tinhamos, guarda aqui em casa, uma série de livros infantis que provavelmente foram lidos antes do Longe é um Lugar que não Existe - mas sim o primeiro que eu me recordo de ter lido.

Isso foi há muito, muito tempo atrás. A minha cópia do livro desapareceu há tantos anos, que eu mal lembrava da história.

A história. Acho que seia interessante falar um pouco do que eu lembro dela, e do que realmente há no livro.

É possível encontrar o texto do livro na íntegra na internet. Eu já encontrei - apesar de não ter lido - e sei que há versões digitais dele por aí. É um livro muito curto, do ponto de vista textual (textual? Tá certo isso?) porque ele é cheio de ilustrações. Alias, foram as ilustrações que me fizeram lembrar do livro por tantos anos.

Olha só pra mim, me perdendo no meu próprio texto! Retomando:

O livro fala sobre uma viagem, feita através das asas de várias aves.Era parte do que eu lembrava, mas admito que o motivo da viagem me fugia totalmente. Estamos indo à festa de aniversário de uma certa Rae, alguém muito especial. E levamos também um presente muito especial para ela. Mas ao longo do caminho, distância, destino, motivo e todas as outras coisas relacionadas com o aniversário de Rae vão sendo questionadas. Um à um, os pássaros vão nos questionando sobre coisas sobre as quais nós geralmente não pensamos muito quando estamos ver alguém que nos é caro. Aqueles à quem amamos não estão sempre em nossos corações, apesar das "distâncias" que nos separam? Mesmo ficando mais "velhos" eles não serão eternos em nossa lembrança? Nós não celebramos a presença deles todas as vezes em que neles pensamos?

Minha contraparte feminina neste blog e eu lemos o livro uma vez, em conjunto, logo depois que ganhei ele de presente. Eu comecei à ler, mas não fui capaz de terminar. Ela - a minha contraparte feminina - me disse, depois de terminar a leitura, que agora entendia um pouco mais sobre mim. Acredito plenamente que este livro moldou meu modo de pensar em muitos aspectos. Só posso agradecer à Richard Bach por ter escrito este lindo conto sobre as distâncias - tanto relativas quanto absolutas.

Recomendo imensamente este livro, mas na versão de celulose e com ilustrações, não uma leitura eletrônica insossa.

Ah, e se mais alguém tiver um anel daqueles, estou aceitando um de presente! O meu, infelizmente, quebrou...

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